E finalmente chegou o momento de falar da fase mais marcante do Sítio do Picapau Amarelo dos anos 2000. Em comemoração aos 30 mil inscritos, que devo agradecer muito a vocês por esse feito, resolvi tirar da gaveta uma pesquisa que venho desenvolvendo há anos sobre essa temporada e compartilhar com vocês tudo sobre o processo, finalização e recepção do Sítio de 2001.
TEXTO E PESQUISA POR: LUÍS HENRIQUE
Antes de chegarmos à nossa história, é importante contextualizar algumas coisas. Entre 1997 e 2000, Cintia Abravanel detinha os direitos de adaptação da obra de Monteiro Lobato para cinema, TV e teatro. Durante esse período, ela produziu duas peças no Teatro Imprensa, que foram bastante bem-sucedidas.Na época, Cintia tentou convencer a diretoria do SBT a adaptar a obra para um seriado na emissora, mas a ideia não despertou interesse. Apesar disso, houve conversas com os executivos do canal de Silvio Santos, e essas negociações chegaram aos ouvidos da poderosa Rede Globo.
Ciente da movimentação, a Globo decidiu, em 2000, readquirir os direitos da obra para produzir uma nova versão e incluí-la em sua programação. E é a partir desse ponto que nossa história realmente começa.
Armando Filho (Visconde), Amanda Acosta (Narizinho) e Viviane Alfano (Emilia) na peça "O Terror dos Mares" produzida por Cintia Abravanel. |
COMO TUDO COMEÇOU?
No dia 13 de abril de 2000, foi divulgado para a imprensa que a Rede Globo estava planejando realizar uma nova versão do Sítio do Picapau Amarelo. Mais tarde, no dia 15 de julho, o especial TV ano 50 trouxe Zilka Salaberry e Tonico Pereira revivendo seus personagens: Dona Benta e Zé Carneiro, assim como nos anos 70 e 80.
Durante o diálogo, Zilka revela com exclusividade que logo o Sítio estaria de volta para a programação da Rede Globo. O projeto foi confiado a Roberto Talma e Márcio Trigo, responsáveis pela formatação da produção. Na época, ambos trabalhavam no infantil “Angel Mix” da apresentadora Angélica.
Os roteiros seriam inicialmente escritos por Luciana Sandroni, autora de dois livros inspirados na obra de Monteiro Lobato (Minhas Memórias de Lobato e O Sítio no Descobrimento), com a colaboração de Wilson Rocha, que havia trabalhado na antiga adaptação do seriado.
Os visuais e a estética dos personagens foram criados por Eva Furnari e Graça Cunha. Para compor os figurinos demorou quatro meses em um trabalho que contou com 30 profissionais, tendo Helena Araújo a frente. Segundo Helena, os figurinos mais difíceis de confeccionar foram os dos bonecos.
Inicialmente, a estreia estava prevista para o segundo semestre de 2001, com episódios de 10 a 12 minutos exibidos pela manhã. No entanto, em 12 de abril de 2000, Roberto Talma anunciou à imprensa que a produção iria estrear em outubro daquele ano como um especial do Dia das Crianças, transformando-se em um seriado no ano seguinte.
Em agosto de 2000, a estratégia da Rede Globo mudou. foi anunciado que seriam exibidos cinco episódios piloto, para avaliar a recepção do público. Contudo, até o final daquele ano, o projeto não saiu do papel, ficando restrito a promessas não concretizadas. A produção acabou sendo adiada para o ano seguinte.
A ESCOLHA DO ELENCO
Entre os primeiros nomes cotados para o elenco, destacaram-se Nicette Bruno como Dona Benta e Zezé Motta como Tia Nastácia. Na época, os produtores procuravam uma atriz mais jovem e magra para interpretar a cozinheira do Sítio.
Zezé Motta revelou à revista Minha Novela que havia recebido apenas uma consulta do diretor de núcleo, Roberto Talma, mas que se sentiu honrada com o convite. Nicette Bruno, por sua vez, aceitou a responsabilidade de viver a vovó mais amada do Brasil.
O primeiro ator pensado pela direção para viver o Tio Barnabé foi Tony Tornado, que dependia do fim do contrato da Rede Record para aceitar o papel. Outro nome cotado foi o de Romeu Evaristo, conhecido por interpretar o Saci na adaptação do seriado durante os anos 1970 e 1980.
A princípio a personagem Emília seria interpretada por uma atriz adulta, como nas adaptações anteriores. Denise Fraga e Lucélia Santos foram mencionadas pela imprensa como possíveis escolhas para o papel da boneca de pano.
No entanto, em 12 de abril de 2000, Roberto Talma pela primeira vez, Emília seria interpretada por uma atriz mirim, mas Isabelle não foi a primeira! No filme “O Saci” lançado em 1953, a atriz Olga Maria foi a primeira atriz mirim a encarnar a boneca. Mas a atriz não havia sido a primeira opção, Yana Sardenberg iria ser escalada como a personagem anteriormente.
Zezé Motta, inicialmente cotada para interpretar Tia Nastácia, não ficou com o papel e em 2001 a mídia anunciou que Neusa Borges seria a nova atriz escolhida para viver a cozinheira. Porém, Neusa também foi descartada, e a personagem acabou sendo assumida por Dhu Moraes.
Dhu, famosa por integrar o grupo musical “As Frenéticas” revelou na época que estava muito emocionada de gravar no Sítio, pois remetia à infância que ela passou no Sítio de sua família que existe até hoje. Antes de ser Nastácia, Dhu Moraes foi Narizinho, viu?
Os papeis de Pedrinho e Narizinho foram definidos no dia 4 de julho de 2001. César Cardadeiro e Fernanda Biancamano, ambos com 11 anos, foram escolhidos após testes que envolveram 70 crianças na seleção final. Curiosamente, Fernanda inicialmente foi escalada para viver Emília, mas acabou passando para o papel de Narizinho.
E você acredita que Cândido Damm por pouco não foi o Visconde de Sabugosa? O ator Armando Filho agradou a família de Lobato quando atuou como o personagem nas peças dirigidas por Cintia Abravanel no “teatro imprensa” e ele foi escalado pela própria Joyce Campos, neta de Lobato para viver o personagem. Acabou que o papel foi para Damm que desempenhou com muito profissionalismo.
João Acaiabe que foi escalado como Tio Barnabé já possuía experiência com o público infantil pois já havia trabalhado no programa “Bambalalão” da TV Cultura. Curiosamente, Acaiabe já morou no mesmo bairro que o ator Samuel Santos, que interpretou Barnabé na antiga versão. Curiosamente,
o ator Haroldo de Oliveira também testou para o personagem que acabou indo para o Acaiabe.
Izak Dahora, escalado como o novo Saci, teve a benção do próprio Romeu Evaristo, intérprete do personagem na versão clássica do seriado, que comentou para o jornal “Canal Extra” que nem precisava de carapuça, pois ele era o Saci em pessoa. Silvio Guindane que estava no ar como o personagem na série “Turma do Pererê” também aprovou Izak, dizendo que ele tinha a cara de moleque necessária para um Saci.
MUDANÇAS À VISTA
As gravações estavam previstas para maio de 2001, mas, devido à falta de verba, foram adiadas para outubro do mesmo ano. Durante esse período, houve mudanças na equipe de roteiristas: Wilson Rocha foi substituído por Claudio Lobato, Toni Brandão e Mariana Mesquita.
Com o elenco fechado, os ensaios gerais em andamento, figurinos sendo finalizados e muita
correria, a produção se esforçava para entregar a primeira leva de episódios a tempo. Porém, uma situação inusitada ocorreu uma semana antes do início das gravações: Fernanda Biancamano, escolhida entre quarenta meninas após dois meses de testes, foi dispensada do elenco. A justificativa dada foi que a atriz estava crescendo muito rápido.
O jornal O Globo chegou a divulgar que a decisão foi devido à idade da atriz, mas essa
explicação gerou controvérsias, já que César, outro integrante do elenco, tinha a mesma
idade. Segundo rumore a decisão foi atribuída a Roberto Talma, mas isso nunca foi
confirmado oficialmente.
No lugar de Fernanda, Lara Rodrigues, então com dez anos e fã da versão antiga do seriado, assumiu o papel de Narizinho. Convocada às pressas, Lara teve apenas uma semana para estudar o personagem e decorar as falas. Os figurinos, feitos sob medida para Fernanda, ficaram largos em Lara, incluindo as botas. Lara havia realizado seu teste em agosto de 2001, mesmo estando com febre no dia. Antes mesmo de sua estreia, a nova versão do programa enfrentou críticas de setores mais conservadores. Foi divulgado que Dona Benta teria um computador, o que gerou grande polêmica entre os jornalistas. Luciana Sandroni, responsável pela atualização dos diálogos, explicou na época:
"Como a ação se passa nos dias de hoje, a linguagem foi atualizada, e as nossas gírias foram incorporadas para dar mais veracidade aos diálogos."
Críticas por modernizações não eram novidade: em 1967 na TV Bandeirantes, Narizinho usou um vestido mais curto, o que gerou reclamações. Na década de 70, a inclusão de uma televisão na casa também foi alvo de críticas. Fazer o que né? Não dá para agradar todo mundo.
Um fato interessante, é que o público de casa poderiam enviar mensagens para a personagem pelo e-mail: encerrabodes@sitio.com. E você sabe qual foi a primeira foto divulgada dos atores caracterizados? No dia 14 de setembro de 2001, o Canal Extra revelou com exclusividade uma imagem de Dona Benta, Pedrinho e Narizinho.
CENOGRAFIA
Localizada no final da estrada de Ilha de Guaratiba, a Granja Betânia foi cuidadosamente
escolhida pela equipe de produção de Roberto Talma. A natureza, a tranquilidade e o ambiente
rural do bairro foram fatores decisivos para a seleção do loca
Na época, a área era composta quase exclusivamente por sítios, com grandes distâncias
entre as propriedades. Contudo, ao contrário do que muitos imaginam, as cenas internas
da casa não eram gravadas em Guaratiba. A locação servia apenas como fachada,
enquanto os cômodos foram recriados no estúdio Renato Aragão, em Vargem Grande.
Já para as cenas do ribeirão, o local escolhido foi Xerém, também no Rio de Janeiro.
Por muitos anos, a localização exata da casa permaneceu um mistério para os fãs.
A curiosidade era enorme, e muitos queriam saber como estava o local. Em 2021, não apenas
consegui encontrar o lugar, mas também visitei pessoalmente para registrar esse momento
especial para os admiradores.
A descoberta aconteceu de forma curiosa: eu já buscava o endereço havia anos quando,
certa noite, sonhei que visitava o local. Ao acordar, lembrei-me do nome de uma pessoa e
resolvi perguntar se ela sabia algo. Para minha surpresa, não apenas se lembrava como também
me passou o endereço.
Até hoje, muitas pessoas comentam no vídeo: "Por que a casa não está de pé como nos anos 70?".
Apesar de eu ter explicado na época, ainda há dúvidas. O que acontece é que, como mencionado
no vídeo, a casa e os cenários eram cenográficos. A Globo alugou o local apenas durante o período
de gravações. Após a produção migrar para outra locação, era natural que o espaço deixasse de ser
preservado, já que não seria mais utilizado.
Dos cenários originais, restaram alguns elementos, como a capela, o banquinho que ficava de
frente para a casa, partes da estrutura da casa e vestígios da cozinha externa de Tia Nastácia,
incluindo o fogão a lenha.
OS BONECOS
Você deve estar se perguntando: E os bonecos? É claro que não poderia deixar de falar sobre uma das partes mais importantes do sucesso comercial da nova fase do Sítio.
Os bonecos dos personagens foram confiados ao grupo Cem Modos, os mesmos co-criadores do programa infantil TV Colosso. Fundado em 1980, em Porto Alegre, o grupo já quase havia sido responsável pela confecção dos bonecos do Sítio nos últimos anos da versão dos anos 80. Embora isso não tenha acontecido naquela época, em 2001 sua presença foi garantida!
A construção dos bonecos articulados, como Cuca, Rabicó, Quindim e Burro Falante, ocorreu em Jacarepaguá. Cada boneco levava cerca de quatro meses para ser concluído, devido ao detalhismo e à complexidade das peças.
Além de confeccionar os personagens, o grupo também ficou responsável por escolher os manipuladores. A baiana Jacira Santos foi escalada para dar vida à Cuca, que ganhou um visual mais fashion, mas sem perder seu jeito maldoso e atrapalhado. Zé Clayton foi escolhido para manipular o Burro Falante e, pasme, já havia dado vida à Priscilla de TV Colosso. Ele estava no grupo Cem Modos havia 15 anos.
Sidney Beckenkamp ficou com a tarefa desafiadora de manipular o Quindim, o mais pesado de todos os bonecos, com quase 50 quilos. Já para o Rabicó, a atriz Aline Mendonça foi escalada às pressas, substituindo outro manipulador que teve problemas. Curiosamente, o famoso porquinho era, na verdade, representado por uma mulher.
Apesar do trabalho dos manipuladores, as vozes dos bonecos eram gravadas por dubladores renomados em estúdio. Um detalhe interessante é que Mônica Rossi, que deu voz à Cuca, também era a dubladora de Priscilla no TV Colosso.
LANÇAMENTO E RECEPÇÃO
As gravações do seriado começaram em agosto de 2001, enquanto revistas e jornais de todo o país especulavam sobre como a nova versão seria recebida pelo público. A revista Veja, por exemplo, publicou uma matéria satirizando a produção, intitulada “Sítio do Mico Amarelo”, em referência às mudanças e adaptações para um contexto mais moderno.
Antes mesmo de sua estreia, a nova versão do programa enfrentou críticas de setores mais conservadores. Foi divulgado que Dona Benta teria um computador, o que gerou grande polêmica entre os jornalistas. Luciana Sandroni, responsável pela atualização dos diálogos, explicou na época:
"Como a ação se passa nos dias de hoje, a linguagem foi atualizada, e as nossas gírias foram incorporadas para dar mais veracidade aos diálogos."
Críticas por modernizações não eram novidade: em 1967, na TV Bandeirantes, Narizinho usou um vestido mais curto, o que gerou reclamações. Na década de 1970, a inclusão de uma televisão na casa também foi alvo de críticas. Fazer o que né? Não dá para agradar todo mundo.
Um fato interessante, é que o público de casa poderiam enviar mensagens para a personagem pelo e-mail: encerrabodes@sitio.com.
A escolha de Isabelle Drummond para interpretar Narizinho também foi alvo de críticas, tanto por fãs do seriado quanto pela mídia. Lídia Aratangy, a primeira intérprete de Narizinho na televisão, comentou sobre o desafio em uma entrevista para a revista:
"O que já seria difícil para uma profissional experiente fica mais difícil ainda para uma criança. Mas talvez a garota tenha grande repertório emocional e consiga superar o desafio de fazer Emília."
Tatiana Belinky, responsável por levar o Sítio do Picapau Amarelo à televisão pela primeira vez em 1952, criticou a escolha de Emília na nova versão, além de apontar a caracterização da Cuca como um "jacaré perua". No entanto, ela elogiou a produção como um todo, destacando que era algo que as crianças estavam precisando.
Dirce Migliaccio, intérprete da boneca Emília na versão dos anos 70, também não aprovou a escolha de Isabelle Drummond para o papel. Em contraste, Zodja Pereira, que viveu a personagem na adaptação de 1967, afirmou que Isabelle foi a melhor Emília de todas as adaptações feitas pela Rede Globo.
Para ajudar as crianças do elenco, a produtora Vera Freitas foi escalada como coach. Ela era responsável por incentivá-las e ajudá-las a decorar os textos. Um trabalho essencial e, ao que tudo indica, feito com muito carinho.
Desta vez, a emissora preparou uma campanha de divulgação robusta para a estreia. Teasers em formato de desenho animado, inspirados nas ilustrações criadas para o licenciamento de produtos, mostravam os figurinos do novo Sítio e eram exibidos frequentemente na TV.
Essa animação fazia parte de uma estratégia maior, já que os produtos licenciados estavam em produção desde março de 2001.O primeiro produto a ser lançado foi a boneca Emília de um metro, desenvolvida pela Baby Brink. Até a estreia, já haviam sido licenciados cerca de 150 produtos relacionados ao programa.
Um mês antes da estreia, o programa Vídeo Show exibiu uma matéria especial sobre o lançamento, que incluiu o único registro de Fernanda Biancamano como Narizinho. Já na véspera da estreia, o programa Gente Inocente apresentou pela primeira vez o elenco e os cenários na televisão, com entrevistas e apresentações musicais.
No dia 11 de setembro de 2001, enquanto acontecia a pré-estreia e a coletiva de imprensa do novo Sítio do Picapau Amarelo, os convidados tiveram a oportunidade de assistir ao primeiro episódio na íntegra.
Finalmente, no dia 12 de outubro de 2001, estreou a nova versão do Sítio no “Bambuluá” com a história "No Reino das Águas Claras", baseada em "Reinações de Narizinho". Para os fãs das obras de Monteiro Lobato, ficou evidente que essa primeira fase era uma das adaptações mais fieis aos livros, em termos de texto. O Sítio assumiu o lugar deixado pelo anime Digimon no programa.
Para o episódio foi construído um cenário nos estúdios Renato Aragão. A estética dos personagens do reino das águas claras foram criadas e desenvolvidas por Claudio Sampaio. Ele buscou usar cores mais quentes para dar contraste com o azul do fundo ribeirão.
O seriado teve uma recepção calorosa, diferente do que a mídia vinha divulgando, alcançando picos de audiência, para se ter ideia o horário que o Sítio passou detinha sete pontos de audiência, e na estreia fez 17.
Entre 12 de outubro e 14 de dezembro de 2001, foram exibidas oito histórias, divididas em capítulos ao longo da semana. Em “O Saci”, os roteiristas fizeram uma homenagem ao filme lançado em 1953 ao recriar a cena em que Emilia cai no ribeirão e é pendurada no varal. Pois é! Essa situação não está presente no livro de Lobato. Homenagem mais que merecida!
No dia 17 de dezembro, o elenco iniciou as gravações da segunda fase da primeira temporada, prevista para ir ao ar no ano seguinte. Nesta fase, o programa passou a exibir reprises dos episódios anteriores, o objetivo era de permitir que crianças que estudavam pela manhã também pudessem acompanhar.
Além disso, foi produzido um especial de Natal chamado "A Festa da Cuca", lançado para divulgar a nova trilha sonora do programa (disponível desde novembro). A história segue à risca o formato de especiais infantis da emissora dos anos 80 e contou com a participação de nomes renomados da plim plim como foi o caso de Malu Mader que se transforma na Cuca e Reynaldo Gianecchini como par romântico da bruxa, é mole? O especial foi exibido no dia 26 de dezembro, após O Clone.
Não iremos entrar no assunto trilha sonora pois aqui no canal há um vídeo detalhando curiosidades sobre o KIT VHS+CD do seriado. Corre lá para conferir depois!
Já em 2002, foram exibidas mais 17 novas histórias sendo a última uma reprise com cenas inéditas gravadas para intercalar as aventuras. O episódio Reino das águas claras passou por uma edição que deixou a história com cinco capítulos, originalmente sendo exibida em seis. Foi a partir dessa reprise também que as chamadas do site passaram a ser vinculadas.
Na época, muitos atores renomados da emissora fizeram participações no programa, e seria ousado citar todos eles porque só tinha gente fera. Mas precisamos concordar o quanto foi aleatório o Rodrigo Faro como Hércules né? Mas até que ele mandou bem.
Dentre as participações destaca-se que Fernanda Biancamano participa de um episódio. Isso mesmo, a atriz voltou como a Fada Sininho em “Peter Pan”.
Em outubro de 2008, o canal “Futura” resgatou as primeiras temporadas do Sítio em uma reprise dando novamente fôlego para o seriado e conquistando novas gerações de fãs.Foi também a temporada de 2001 que serviu de inspiração para a animação produzida em 2012, sucesso que fala né?
Em 2017, Isabelle Drummond encontrou Dhu Moraes e César Cardadeiro, seus colegas de Sítio do Picapau Amarelo e posou para uma foto ao lado deles nos bastidores de gravação da novela Novo Mundo, novela em que ambos participaram.
"Hoje foi um dia muito especial, ganhamos uma ceninha de presente para matar a saudades dos velhos tempos. Foi emocionante! Amo sinceramente vocês", afirmou César nas redes sociais.
Pode parecer mentira, mas você acredita que até hoje os episódios não foram adicionados no Globo Play? Pois é. Apesar disso, os fãs não perdem a esperança e só estão esperando esse momento glorioso acontecer.
Ufa! Quanta informação não é? As temporadas até hoje seguem sendo das mais marcantes para os fãs do seriado, já que recebeu inúmeras reprises durante anos passados. Essa pesquisa demorou quase cinco anos para ser finalizada, e eu fico muito feliz que você tenha assistido até aqui pois foi um trabalho desenvolvido de fã para fã.
Mas agora eu quero saber de você, qual seu episódio favorito? Em qual ano você acompanhou essas temporadas? Deixa aqui nos comentários e vamos estender essa conversa.
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